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Suíça faz operação para reprimir uso de xales feitos com pele de animal ameaçado

A Suíça intensificou sua busca por viajantes que vão a St. Moritz, e outros destinos da moda nos Alpes Suíços, usando xales ilegais feitos com a pele do antílope tibetano, uma espécie ameaçada. O comércio internacional da lã do antílope tibetano está proibido desde 1979, mas ter a fama de ser uma das melhores do mundo ajuda a preservar seu apelo entre os ricos e incentiva a caça ilegal. Agentes alfandegários suíços apreenderam 131 xales dessa lã, avaliados em mais de US$ 20 mil por peça, entre os endinheirados que visitaram o país nos últimos dois anos –um aumento acentuado em relação aos 89 xales confiscados nos cinco anos anteriores.

“Esses xales são bens de luxo, por isso as apreensões muitas vezes acontecem onde pessoas ricas entram na Suíça ou passam seu tempo”, disse Stefan Kunfermann, porta-voz do Escritório Federal Suíço de Veterinária e Segurança Alimentar, que rastreia as operações.

“É um problema persistente.”

No ano passado a Suíça somou forças com a Interpol e criou uma rede anticontrabando internacional que inclui China, Índia e Paquistão –onde os xales são costurados– e Itália, Espanha, Alemanha e Reino Unido, onde os clientes continuam cobiçando sua lã.

O antílope tibetano, ou chiru, vive no alto platô tibetano da China e na Índia, mas a caça ilegal fez com que sua população diminuísse 90 por cento ao longo do século passado.

Agora com cerca de 100 mil vivos, o chiru é considerado uma espécie sob risco, segundo a Convenção de Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e da Flora Selvagens.


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