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Foto aérea da mancha de óleo no Campo de Frade divulgada pela ANP (Foto: Divulgação/ANP)

Plano de volta à produção fica pronto nas próximas semanas, diz Chevron

A Chevron Brasil informou na manhã desta sexta-feira (27) que seu plano de retorno à produção em Campo do Frade, na Bacia de Campos, deverá ser entregue à Agência Nacional de Petróleo (ANP) nas próximas semanas.

No dia 19 de julho passado, quando foi divulgado o relatório da ANP sobre o vazamento num dos poços da petroleira, em novembro de 2011, a diretora-geral, Magda Chambriard, anunciou que o plano de retomada de produção da Chevron era aguardado para esta sexta.

Mas na manhã desta sexta a ANP confirmou que ainda não recebeu o documento e a Chevron informou que o plano ainda está sendo preparado.

A Chevron, que sofreu 25 autuações por parte da ANP por causa do vazamento  de 2011, pediu para suspender toda a sua produção em março de 2012, quando ocorreu um segundo vazamento, que ainda está sendo investigado pela ANP.

Quatro meses depois do segundo acidente, a empresa anunciou sua intenção de voltar a produzir e a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, chegou a anunciar que a produção poderia ser retomada, uma vez que fora suspensa por iniciativa da própria petroleira, mas  a proibição de perfurar novos poços permanece. Magda explicou que, para a ANP autorizar a volta às atividades, precisa que a Chevron  entregue um plano de retorno à produção.

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‘Vazamento poderia ter sido evitado’
No dia 19 de julho, a ANP divulgou o relatóriofinal sobre o acidente de novembro de 2011, concluindo que o vazamento poderia ter sido evitado se a Chevron tivesse conduzido suas operações de acordo com a regulamentação da ANP e com seu próprio manual de procedimentos.

Em nota, a Chevron informou que “a resposta da empresa ao incidente foi implementada seguindo a lei, os padrões da indústria e em tempo hábil. O plano de emergência da empresa foi executado conforme as leis e os padrões da indústria. O poço foi selado e abandonado com sucesso”.

O acidente resultou no vazamento de 3.700 barris de óleo, segundo a ANP, e 2.400 barris, segundo avaliação da Chevron. A ANP está calculando o montante da multa que será aplicada à petroleira americana e que, segundo Magda, não passará de R$ 50 milhões, que é o limite para o caso. A diretora explicou para estipular a multa são levadas em conta situações como capacidade econômica da empresa, gravidade do acidente e reincidência. Como o vazamento ocorrido em março de 2012 ainda está sendo investigado, a empresa ainda não é considerada reincidente.

Histórico da Chevron no país
A petroleira americana Chevron iniciou suas atividades de exploração e produção de óleo e gás na Bacia de Campos em 1997, após a decisão do governo brasileiro de abrir as portas do setor de petróleo para investimentos privados.

A companhia detém participações em três projetos em águas profundas no Brasil, todos na Bacia de Campos, mas atua como operadora somente no Campo de Frade, onde detém 51,7% de participação. São parceiros da Chevron neste projeto a Petrobras, com 30%, e a Frade Japão Petróleo Limitada (FJPL), com 18,26%.

O campo de Frade está situado numa lâmina d’água de cerca de 1.128 metros, a aproximadamente 370 quilômetros a Nordeste do Rio de Janeiro. A empresa possui também participação nos campos de Papa-Terra (37,5%) e Maromba (30%). Mas nesses campos não é a operadora.

Fonte: G1

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Foto aérea da mancha de óleo no Campo de Frade divulgada pela ANP (Foto: Divulgação/ANP)
Foto aérea da mancha de óleo no Campo de Frade divulgada pela ANP (Foto: Divulgação/ANP)

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