O governo norueguês inaugurou nesta segunda-feira (7) o maior e mais avançado laboratório do planeta para estudar se a captura e armazenamento de carbono (CCS) é uma boa opção de transição para uma economia mais limpa.
O laboratório, que recebeu US$ 1 bilhão em investimentos, vai capturar por ano até 100 mil toneladas de gases emitidos por uma termoelétrica e uma refinaria localizadas próximas à nova instalação.
Entretanto, não haverá armazenamento desses gases por um longo prazo. A intenção é apenas testar a viabilidade de capturar e estocar os gases, assim, depois de um período de observação, eles serão novamente liberados para a atmosfera.
“Este laboratório é um marco no desenvolvimento europeu de CCS. Sua entrada em funcionamento deve dar impulso para o uso dessas tecnologias no continente”, afirmou Günther Oettinger, Comissário de Energia da União Europeia.
Segundo Oettinger, o futuro do gás natural só estará garantido se tecnologias de captura e armazenamento de carbono forem viáveis.
O CCS consiste na captura de gases do efeito estufa (GEEs) nas fontes emissoras, como usinas energéticas, e o armazenamento no subsolo, em poços de petróleo desativados ou camadas geológicas. Alguns especialistas acreditam que o CCS pode conter 1/3 de todas as emissões mundiais, em um mercado que poderá representar US$150 bilhões no futuro.
Fonte: Instituto Carbono Brasil
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