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Mulheres do MST invadem fazenda da Suzano no sul da Bahia

Uma fazenda de 1,15 mil hectare da empresa Suzano Papel e Celulose, localizada no município de Alcobaça, no sul da Bahia, foi invadida quinta-feira (01) por cerca de mil mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Segundo líderes do movimento, a ocupação faz parte da “Jornada da Mulher”, que ocorre neste mês. Os militantes disseram que essa é a primeira de cerca de dez ocupações que o MST fará até o dia 31 em fazendas da Suzano. O MST divulgou ainda que o objetivo da ação é “denunciar o descaso social e ambiental que as empresas multinacionais causam com o monocultivo de eucalipto, o desemprego e a expulsão do homem do campo”.

De acordo com Evanildo Costa, coordenador do movimento na Bahia, cerca de mil mulheres participam do ato em protesto contra o êxodo rural que seria provocado pela cultura do eucalipto. Ainda segundo o representante do MST na Bahia, já foram derrubados aproximadamente 20 hectares de plantação de eucalipto no local. “Vamos plantar feijão e outros alimentos aqui. Não vamos deixar o local. Depois que sairmos para ocupar outra área, outras famílias do movimento vêm para o acampamento”, afirma Evanildo Costa.

O coordenador do MST na Bahia informou ao G1 que todo eucalipto derrubado pelas mulheres do movimento está no local, em uma área próxima ao acampamento. Esta é a segunda ocupação pelo mesmo motivo no extremo sul da Bahia. A última ocorreu no dia 28 de março do ano passado, na cidade de Eunápolis. A direção nacional do MST divulgou nota por volta das 10h e relata que o monocultivo do vegetal gera o “descaso social e ambiental, desemprego e expulsão do homem do campo”.

Em nota, a empresa dona da propriedade confirmou a ocupação e informou que a invasão foi comunicada às autoridades do Estado da Bahia “e as medidas judiciais cabíveis já estão sendo providenciadas”.

Fonte: G1 e Agência Globo, adaptado por Painel Florestal

Já foram derrubados cerca de 20 hectares de plantação de eucalipto. Grupo com cerca de mil mulheres ocupa área privada desde quinta-feira

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