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Lâmpadas Fluorescentes

LÂMPADAS FLUORESCENTES CONTÉM VAPOR DE MERCÚRIO

Responsabilidade Ambiental: descarte correto de lâmpadas /Segundo matéria publicada no Jornal o Estado de São Paulo, apenas 6% das mais de 200 milhões de lâmpadas fluorescentes consumidas anualmente no Brasil, recebem a destinação correta. Isto inclui a retirada do mercúrio e a reciclagem de seus componentes, como o vidro e o alumínio

São muito econômicas, mas antes da compra é importante observar: Somente adquirir o produto com selo PROCEL, pois foram testadas e aprovadas pelo IMETRO. Sua durabilidade varia em torno de 10 a 15mil horas, enquanto as que ainda não passaram pelo teste tem, por vezes, duração de 800 a mil horas, muitas não atendem ao índice de luminosidade indicado, ou seja, tem sido lesivas ao consumidor. Fazer a escolha de acordo com o ambiente em que o produto será utilizado: A luz mais branca ou azulada estimula a produtividade e as lâmpadas desta tonalidade são indicadas para áreas de serviço, cozinha, escritórios, escolas, hospitais. As de tonalidade mais amareladas são mais aconchegantes e para maior conforto ambiental são recomendadas para quartos, corredores, banheiros, salas de estar e de jantar. As lâmpadas fluorescentes compactas eletrônicas, são lâmpadas fluorescentes em tamanho reduzido, já com uma base do tipo rosca, igual as das incandescentes, permitindo assim a sua aplicação nos locais onde se utilizam lâmpadas incandescentes comuns.

O que muita gente ainda não sabe, é que as lâmpadas fluorescentes compactas ou tubulares, contém mercúrio, substância tóxica nociva ao ser humano e ao meio ambiente. Se rompidas liberam vapor de mercúrio, que será aspirado por quem as manuseia.

Em virtude da ampla utilização pela população, que necessita diminuir as contas de eletricidade e da toxidade do material não basta pensarmos em uma coleta diferenciada, é importantíssimo enfocarmos os cuidados no manuseio e no descarte para não quebrá-la. Ao manusea-las nunca segurar pelo vidro. Descarte – É recomendável que sejam descartadas em caixas de papelão ou protegidas com jornal, plástico bolha, entre outros, para evitar sua ruptura (como aliás deve ser para todo material perfurante e cortante ao ser descartado). No caso das lâmpadas, deverá ainda ser vedada para conter o vapor de mercúrio e proteger a saúde. Bem como para proteção do meio ambiente, pois o metal pesado – mercúrio, ao chegar à água subterrânea ou superficial, contamina-as. Serão contaminados também os peixes e tudo que lá se encontre e que poderá fazer parte da alimentação, sendo transmitido através da a cadeia alimentar.

Orientar os encarregados das trocas e esclarecer a população usuária – nunca quebrá-la.

Em caso de quebra acidental de uma lâmpada, o local deve ser limpo. Os cacos coletados de modo a não ferir quem os manipula e colocados em caixas de papelão ou protegidos com jornal, para evitar o rompimento da embalagem e deverão ser fechadas hermeticamente em sacos plásticos a fim de evitar contínua liberação.

Enquanto não se regulamenta a legislação, que criará normas para lâmpadas com mercúrio, é recomendável que a população não misture essas lâmpadas com o lixo doméstico, pois será rompida fatalmente, contaminando o meio ambiente e pondo em risco a saúde dos funcionários da limpeza – local ou pública – bem como a saúde dos catadores, que vivem nos aterros e lixões. Sugerimos entrarem em contato com as Comphanias de Limpeza ou Secretarias do Meio Ambiente de seus Municípios a fim de informarem-se sobre o procedimento que deverão adotar neste momento. Em Niterói, a Secretaria do Meio Ambiente está informando através de jornais, entrevistas em rádios, palestras, informativos, mailing, entre outros, que a população poderá leva-las, aos Distritos da Companhia de Limpeza – CLIN em seu bairro e a CLIN, armazenará com os devidos cuidados e encaminhará para a reciclagem. É mais um esforço individual mas que trará repercussões muito positivas e benéficas para o meio ambiente e a saúde da população.

Fonte :  Tereza Cristina Bernardes
Educadora Ambiental


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