Uma nova pesquisa sugere que as mudanças climáticas podem diminuir a população de tartarugas marinhas gigantes no leste do Oceano Pacífico em 75% até o ano de 2100. Os resultados do trabalho aparecem publicados na revista “Nature Climate Change”.
Além disso, a captura dos animais em operações de pesca é outra grande preocupação.

A relação sexual desses répteis e o nascimento de filhotes variam de ano para ano, em resposta às variações climáticas, com menos machos entrando no Pacífico em períodos mais quentes e secos. E as projeções indicam que temporadas assim se tornarão cada vez mais frequentes na América Central ao longo deste século.
As tartarugas fêmeas, que predominam na Costa Rica, ficam mais propensas a voltar às praias para desovar nos anos em ques encontram mais águas-vivas para comer. E esses celenterados são provavelmente mais abundantes no leste do Pacífico durante as estações mais frias.
Por essa razão, os ovos e filhotes de tartarugas sobrevivem mais nas estações frias e chuvosas, que estão associadas ao fenômeno La Niña, que resfria as água do Pacífico.
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