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Unesco organiza experimento para diminuir nível de ruídos dos mares

Não são só os derramamentos de petróleo no mar que afectam os animais que lá vivem. Também o ruído das hélices de barcos ou de explosões os afetam. Cansaço, 'stress' e complicações cardíacas parecem problemas bem humanos, mas o barulho que provocamos no mar também deixa os peixes e cetáceos à beira de um ataque de nervos. Fonte : Bruno Abreu

Atividades humanas em alto mar se multiplicaram nas últimas décadas levando ao aumento dos níveis de ruído nos oceanos. Embora a informação sobre o assunto ainda seja limitada, pesquisadores e oceanógrafos suspeitam que essa situação esteja afetando, dramaticamente, a saúde e o comportamento da vida marinha.

Por esse motivo, cientistas marinhos, representantes do setor privado e estabelecimentos militares se reúnem na sede da Unesco, em Paris, a partir desta terça-feira, para planejar o que está sendo chamado de “Experimento Internacional Oceano Silencioso.”

O projeto visa preencher as lacunas de conhecimento nesta área, para que a gestão de ruídos no oceano possa ser mais eficaz.

Muitas espécies marinhas dependem do som como fonte de informação ambiental da mesma maneira que seres humanos dependem da visão.

Funções Vitais

Evidências sugerem que o aumento dos níveis de ruído, e alguns sons em particular, estão alterando o comportamento de animais marinhos e talvez até mesmo reduzindo a sua capacidade de realizar funções vitais como por exemplo encontrar comida, buscar companheiros ou evitar predadores.

Várias espécies de baleias aumentaram o volume dos sons através dos quais elas se comunicam umas com as outras.

O Experimento Oceano Internacional Silencioso é organizado pelo Comitê Científico de Pesquisa Oceânica e pela Parceria para Observação Global dos Oceanos.

O encontro em Paris termina nesta quinta-feira(01/09/11).

Fonte : Anelise Borges /Rádio ONU_ JB


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