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Oi Futuro apoia projeto de mel produzido por abelhas sem ferrão

“Mel na Mata” foi contemplado no Primeiro Programa de Projetos para o Meio Ambiente.


__Projeto da ONG SPVS alia o desenvolvimento comunitário e a conservação na Floresta Atlântica no Paraná

Jataí – Tetragonisca angustula Esta pequenina abelha mede apenas 5mm é uma das espécies mais abundantes no país. Assim como as outras abelhas sem ferrão, armazena mel e pólen em potes de cera e os favos de cria são horizontais. Tem um mel muito saboroso que é fabricado em quantidade pequena se comparado a produção da abelha africanizada. Na Pousada Tarituba há diversos ninhos naturais espalhados pelo jardim e caixa racional próxima aos laguinhos. Ao contrário do muitos pensam, as abelhas nativas do Brasil não possuem ferrão. Elas são vitais para manutenção dos ecossistemas brasileiros, pois são responsáveis pela polinização de muitas espécies vegetais Fonte : Pousada Tarituba/

“Mel na Mata”, projeto de meliponicultura (criação racional de abelhas nativas sem ferrão) da ONG curitibana Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), foi uma das 15 iniciativas ecológicas selecionadas, este ano, para receber apoio do Oi Futuro, instituto de responsabilidade social da Oi. O edital de projetos para o meio ambiente do Oi Futuro recebeu ao todo inscrições de 407 projetos. Realizado em Guaraqueçaba (PR), o “Mel na Mata” gera renda complementar para famílias participantes do projeto e contribui para a conservação da natureza. Das cerca de 400 espécies de abelhas nativas, 250 vivem no Brasil, e 35 no Paraná. Estas abelhas são polinizadoras exclusivas de 40% a 90% das espécies vegetais da Floresta Atlântica. De acordo com o coordenador do projeto e biólogo da SPVS, Marcelo Bosco Pinto, comparadas às abelhas africanas, europeias e as africanizadas (mistura das duas primeiras), as abelhas nativas são de fácil manejo, e têm um papel importante na manutenção da biodiversidade. “Por terem ferrão atrofiado, a retirada do mel é facilitada. Essas abelhas são adaptadas à flora nativa e polinizam flores que as africanas, por exemplo, não conseguem “, explica.

Desde 2005, a SPVS apoia e incentiva a meliponicultura no litoral norte do Paraná como uma atividade que une conservação da natureza e geração de renda. Ao final de 2007, foi fundada a Associação de Criadores de Abelhas Nativas da APA de Guaraquecaba (Acriapa), que nasceu da necessidade de um grupo de meliponicultores de trabalhar de forma organizada na busca de facilitar os processos de produção, beneficiamento e comercialização dos produtos das abelhas nativas. Em 2009, além de mel, produtores da Acriapa passaram a produzir e a comercializar a própolis. Em apenas quatro anos, a colheita que era de 30 kg pulou para 115 kg ao ano, o que representa um crescimento de aproximadamente 400% na produção.
De acordo com Jeferson Luiz Chagas, presidente da Acriapa, além de ajudar na preservação das espécies de Jataí, Tubuna, Mandaçaia, Mirim e Manduri, a meliponicultura traz incremento de renda para os associados. “O valor do mel chega a ser dez vezes maior do que o mel de mesa convencional”, conta Chagas.

Segundo Bosco Pinto, com o apoio do Oi Futuro, será colocado em funcionamento a Unidade de Beneficiamento de mel de abelhas nativas. Também estão previstas ações para aumentar as vendas e divulgação dos produtos da associação. “Esta iniciativa é inédita na região de Guaraqueçaba e trabalha com temas importantes como abelhas nativas, espécies ameaçadas, conservação da Floresta Atlântica, organização comunitária e geração de renda”, explica.
O Programa Oi de Projetos para o Meio Ambiente busca apoiar iniciativas de efeito multiplicador com o objetivo de construir uma nova realidade para as diferentes comunidades, desde as grandes metrópoles até os pontos mais distantes do Brasil. O programa financia projetos distribuídos em quatro linhas de atuação: Novos empreendimentos que integrem a sustentabilidade e a conservação ambiental; apoio à implantação e/ou fortalecimento de tecnologias sociais que promovam o desenvolvimento sustentável e a conservação do meio ambiente; uso de novas tecnologias para preservação ambiental; e educação para a sustentabilidade.

Sobre o Oi Futuro
O Oi Futuro tem a missão de democratizar o acesso ao conhecimento para acelerar e promover o desenvolvimento humano. O principal foco das ações do instituto de responsabilidade da Oi é a promoção de um futuro melhor para os brasileiros, reduzindo distâncias geográficas e sociais. Os programas Oi Tonomundo, Oi Kabum! (escolas de arte e tecnologia), NAVE e Oi Novos Brasis atendem 600 mil crianças e jovens, desenvolvendo metodologias educacionais inovadoras, promovendo a inclusão digital e fornecendo conteúdo pedagógico para a formação de professores e educadores da rede pública. O Oi Conecta, um programa em parceria com o Governo Federal, leva banda larga a mais de 40 mil escolas públicas, beneficiando milhões de alunos. Na área cultural, o Oi Futuro atua como gestor do Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados, mantém dois espaços culturais no Rio de Janeiro (RJ) e um em Belo Horizonte (MG), além do Museu das Telecomunicações nas duas cidades. O Oi Futuro apoia, ainda, projetos aprovados pela Lei de Incentivo ao Esporte. A Oi foi a primeira companhia de telecomunicações a apostar nos projetos sócio-educativos inseridos na nova Lei.

 

Fonte : IN CORPORATIVA_ www.oifuturo.org.br


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