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Mais de 30 municípios do Rio não tratam do lixo hospitalar, diz IBGE

Após diversos casos de flagrante da mistura de resíduos comuns com os resíduos hospitalares no Rio  de Janeiro, muitas dúvidas restaram quanto à fiscalização e o tratamento que esse tipo de detrito tem no estadofluminense. Segundo a Pesquisa nacional de saneamento básico feita em 2008 pelo IBGE, pelo menos 33 cidades fluminenses ainda não realizavam o tratamento desse lixo infectante.

Ainda segundo o relatório, em todo o Rio, pelo menos seiscidades  queimam seus resíduos a céu aberto, o que configura um grande risco à saúde pública. Os números, na opinião de Juliano Segatti, engenheiro ambiental da Trusher mostram o descaso em relação a esse tipo de detrito que requer todo um cuidado e fiscalização específica: “Essa descaso não acontece apenas no Rio de Janeiro e sim no Brasil todo. Existe uma grande falta de fiscalização em diversos setores”, alerta.

O especialista da empresa de coleta e tratamento de resíduos hospitalares explica que a falta de cuidado já começa nos próprios hospitais, em que muitas vezes há a mistura de resíduos comuns com os hospitalares, o que classifica um risco enorme à saúde das pessoas: “Todo o resíduo infectante tem que passar por tratamento prévio antes de ser descartado em um aterro sanitário”.


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