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Florestas absorvem 1/3 dos combustíveis fósseis emitidos

As árvores removem da atmosfera 2,4 bilhões de toneladas de carbono por ano

Pesquisa: combater o desmatamento pode reduzir ainda mais gás carbônico da atmosfera do que se pensava(Stockbyte/ThinkStock)

O incentivo ao combate ao desmatamento e à preservação das florestas ganhou uma nova motivação. Uma pesquisa publicada no periódico Science revelou que as áreas florestais têm um papel muito maior do que se pensava na redução do carbono suspenso na atmosfera: elas chegam a absorver um terço das emissões de combustíveis fósseis em todo o mundo.

A pesquisa foi conduzida pelo pesquisador Pep Canadell, presidente da ONG Global Carbon Project – responsável por verificar a quantidade de carbono na atmosfera e como ele foi parar lá. Candell e o time de pesquisadores internacionais combinaram dados de registros locais para construir um perfil das florestas como grandes reguladoras do gás carbônico da atmosfera.

Os cientistas ficaram surpresos com os resultados. “Estimamos que a recuperação de florestas é responsável por remover da atmosfera 1,6 bilhão de toneladas de carbono por ano”, disse Canadell. A recuperação dessas áreas florestais pode ser realizada a partir do combate à atividade madeireira ilegal e às queimadas.

Desmatamento – O desmatamento ainda é um dos grandes vilões do aquecimento global. Canadell disse que emissões a partir do desmatamento são muito maiores do que se pensava, sugerindo que os benefícios em potencial ao combater a morte das florestas por meio do programa das Nações Unidas para redução de emissões, desmatamento e degradação (REDD) também é maior. O REDD pretende formular um valor em dinheiro para o carbono armazenado pelas florestas.

Atualmente, os cientistas sabem que o desmatamento é responsável pode emitir 2,9 bilhões de toneladas de carbono por ano. O valor não era conhecido até o momento por falta de dados. Para se ter uma ideia, a emissão de combustíveis fosseis chega a oito bilhões de toneladas de carbono por ano.

“Infelizmente, alguns países ainda não se mobilizaram para combater o desmatamento através do REDD, e por isso estão perdendo uma importante oportunidade para receberem benefícios pela conservação de florestas”, disse Canadell.

Fonte: VEJA_ Ciência

 


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