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Estudo explica como vespas trabalham em equipe

Na maioria das sociedades de insetos, a fêmea reprodutora é a fundadora da colônia. No caso das vespas a rainha começa o ninho construindo compartimentos em forma de favos com uma espécie de papel (fibras de madeira amaciadas pela mastigação e saliva). Depois de algum tempo, as operárias nascem e a ajudam a terminar o serviço. Foto : Revista Planeta

Um estudo feito por cientistas da Universidade de Sussex, na Escócia, com vespas papeleiras (Polistes dominulus) explica qual a vantagem que os insetos têm em trabalhar em equipe. Os resultados da pesquisa foram publicados na edição desta semana da revista Science,  ( 13/08/11 ).

Os pesquisadores, liderados por Ellouise Leadbeater, investigaram 228 ninhos de vespa na Espanha. Os cientistas verificaram os padrões de reprodução de 1.113 vespas – tanto fundadoras de colônia como operárias.

Durante a primavera, vespas fêmeas ajudaram na construção de ninhos. Após o trabalho, os pesquisadores descobriram que muitas das vespas que colaboraram não eram tinham relações de “parentesco” próximas e decidiram investigar o motivo pelo qual elas se ajudavam.

Vespas que ajudaram na construção dos ninhos, todas subordinadas à rainha, tiveram mais sucesso para gerar descendentes na comparação com vespas solitárias que tentaram construir ninhos particulares.

Alguns ovos dessas vespas “auxiliares” foram chocados no ninho da própria rainha, mas a maioria deu origem a novas vespas somente após a morte da fundadora da colônia, quando o “trono” acabou sendo transferido a outra vespa.

Os cientistas concluíram que o trabalho em equipe das vespas para construir os ninhos não é simplesmente um ato de “caridade”, mas uma forma das fêmeas tentarem garantir benefícios e a sobrevivência de seus descendentes ao herdar o trono “vago” após a morte da rainha.

Segundo a equipe, trabalhar em grupo foi melhor até mesmo para as vespas co-fundadoras que não tiveram direito a “herdar” o trono da rainha. Elas também tiveram mais crias do que as vespas solitárias.

Fonte: G1_CLIPPING

ambientebrasil


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