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Chevron arcará com despesas do vazamento de óleo na Bacia de Campos por um ano

O secretário do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, informou ontem (5) que notificou a empresa petrolífera Chevron a arcar, por um ano, com os custos de monitoramento da retirada do óleo que vazou no Campo de Frade, na Bacia de Campos. O anúncio foi feito quase um mês após o acidente, ocorrido no dia 7 de novembro.

De acordo com Minc, a empresa arcará com os custos das autoridades estaduais no que diz respeito à fiscalização da retirada do óleo. “A Chevron bancará, por um ano, todo o monitoramento. Seja por terra, ar, satélite, mar, barcos e análises de laboratórios”.

O secretário disse ainda que, nesta semana, prestará contas sobre todas as medidas que o governo estadual tem tomado com relação ao acidente. Ele informou que o Ministério Público do estado vai entrar com uma ação civil pública, nos próximos dias, contra a petroleira norte-americana. “É uma ação civil pública de custeio e reparo, que deverá custar entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões à Chevron”.

Desde o início do vazamento de óleo, a Chevron foi punida por diversos órgãos reguladores e fiscalizadores. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, as multas aplicadas à petroleira ultrapassam os R$ 300 milhões.

Fonte: Agência Brasil

Chevron arcará com despesas do vazamento de óleo na Bacia de Campos por um ano
Chevron arcará com despesas do vazamento de óleo na Bacia de Campos por um ano

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Uma resposta para “Chevron arcará com despesas do vazamento de óleo na Bacia de Campos por um ano”

  1. Avatar de Paulo Silva
    Paulo Silva

    ‘Governo brasileiro abriu mão do controle da política econômica do petróleo’

    ESCRITO POR GABRIEL BRITO, DA REDAÇÃO
    QUARTA, 07 DE DEZEMBRO DE 2011

    O Correio da Cidadania entrevistou o economista e estudioso da área petrolífera Wladmir Coelho. Dono de blog que publica artigos sobre o assunto, Wladmir denuncia o caráter depredador e imediatista da exploração do ouro negro, dentro de um bizarro quadro de duas legislações para o setor: uma para o Pré-Sal, e outra para o petróleo que já se havia descoberto. A despeito da ninharia dos royalties, ambas as leis têm em comum o entreguismo e o objetivo de manter intactas as reservas e lucros de multinacionais cada vez mais desesperadas por novos pólos de exploração petrolífera.
    http://www.correiocidadania.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=6596:manchete071211&catid=34:manchete

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