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Apoio ao Programa de Educação Ambiental e Difusão Cientifica da Biodiversidade da Mata Atlântica

Com a aceleração da explosão do crescimento populacional humano a partir da revolução industrial e sanitária, as pressões sobre os ecossistemas nativos cresceram em níveis que conflitam com a manutenção do equilíbrio ambiental. A expansão da agropecuária, industrialização e a urbanização acelerada que ocorreu em todos os continentes do planeta vem provocando uma redução drástica nas extensões dos ecossistemas nativos, trazendo consequências prejudiciais para a própria espécie humana, como a contaminação ambiental, desertificação, alteração climática e empobrecimento dos solos.

O resultado destas ações vem intensificando a redução das espécies biológicas, cujas populações são reduzidas, extintas ou isoladas em fragmentos de ecossistemas suscetíveis à instabilidade populacional e ameaçadas por fatores estocásticos, ambientais e genéticos.

As florestas tropicais ocupam cerca de 7% da superfície terrestre, mas detêm mais de 50% da biodiversidade do planeta. O processo de degradação das florestas tropicais, que se acelerou nos últimos 50 anos, tem sido uma das maiores preocupações da comunidade científica internacional. Acredita-se que um sexto processo de extinção em massa de espécies biológicas, sem precedentes vem ocorrendo na história evolutiva do planeta, um processo mantido pelo fator humano.

A Mata Atlântica, reduzida a menos de 10% de sua área original, é o quinto hotspot mais representativo de biodiversidade, sendo uma das áreas com riqueza de espécies extrema, grau de endemismo elevado e sob considerável ameaça. A maioria das espécies brasileiras ameaçadas de extinção encontra-se neste bioma, muitas das quais apenas presentes no Estado do Espírito Santo.

O presente Projeto, por intermédio de ações educativas e de difusão e popularização do conhecimento, deverá contribuir para a capacitação de educadores, técnicos, gestores ambientais e lideranças comunitárias, estimulando o interesse pelo estudo da biodiversidade e pelo uso do conhecimento científico como ferramenta para a conservação biológica. A escolha da região serrana central do Espírito Santo como área focal permitirá uma atuação mais intensa do programa, justamente uma área onde a Mata Atlântica é riquíssima em biodiversidade e sofre diversos impactos humanos prejudiciais que precisam ser atenuados.

Para isso, o público-alvo do Projeto será constituído por visitantes do MBML, professores, pedagogos e alunos de educação infantil, ensino fundamental e médio, gestores de governo, lideranças comunitárias, organizações não-governamentais e produtores rurais.

O projeto integra o Programa de Educação Ambiental e Difusão Cientifica da Biodiversidade da Mata Atlântica, um programa que está sendo desenvolvido com os recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA) desde o ano de 2007. O MBML e o Ipema atuam como instituições executoras, enquanto o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA) e a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, a partir da Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (FAPES), atuam como instituições de apoio. A Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Universidade Federal de Viçosa (UFV) e as Prefeituras de Santa Teresa, Santa Maria de Jetibá, Santa Leopoldina e Fundão participam como entidades parceiras.

fonte:.ipema


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