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Apenas 4% da água distribuída no país é considerada “ótima”

 

Um estudo da Agência Nacional de Águas aponta que a qualidade foi considerada “boa” em 71% dos pontos monitorados, “regular” em 16% e ruim ou péssima em 9%

Foto: Patricia Patriota_ Araras /Pirenópolis-GO

A qualidade da água distribuída à população em todo o país é ruim ou péssima em 9% dos pontos monitorados. Em apenas 4% dos pontos a água chega a ser considerada “ótima”. É o que informa um estudo divulgado nesta terça-feira (19) pela Agência Nacional de Águas (ANA). A situação é mais problemática em regiões metropolitanas e cidades de médio porte, como Campinas (SP) e Juiz de Fora (MG).

Os dados, de 2009, são referentes a 1.747 pontos de monitoramento, que funcionam como estações de medição da qualidade da água especificamente para analisar a contaminação pelo lançamento de esgoto. Da amostra total, a qualidade foi considerada “boa” em 71% dos pontos monitorados e “regular” em 16%.

O número de pontos monitorados não reflete o número de rios ou a quantidade de recursos hídricos do país, já que em um mesmo rio pode haver mais de um ponto. Na análise anterior, de 2008, 10% dos pontos foram considerados como de “ótima qualidade”.

As melhoras na qualidade da água no período entre 2002 e 2009 ficam por conta das Bacias do Rio das Velhas (Minas Gerais), do Rio Paraíba do Sul (São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro) e nas bacias do Rio Piracicaba (São Paulo), Sorocaba (São Paulo) e Grande (Minas Gerais e São Paulo).

“Temos áreas sensíveis, que têm a ver particularmente com áreas urbanas com a contaminação com esgoto ou ausência de saneamento, e áreas com melhoria expressiva do índice de qualidade de água, que mostram que as políticas de intervenção em termos de saneamento estão dando resultado na qualidade”, disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Lançado hoje, o Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – Informe 2011 mostra que a prática de irrigação é responsável por 69% do consumo de água do País, ante 7% da atividade industrial. “Temos de entender se essas áreas de irrigação estão colocadas em áreas vulneráveis de oferta de recursos hídricos no futuro, para que você possa assegurar produção agrícola com oferta de água ou se vai ter de redirecionar em função dos cenários”, disse Izabella.

De acordo com o relatório, 563 municípios decretaram situação de emergência ou estado de calamidade pública no ano passado, em virtude de cheias provocadas por chuvas. Os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas, Pernambuco, Bahia e a região Sul concentraram o maior número de casos.

Fonte: ÉPOCA_ Agencia Estado


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