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Um novo estudo publicado no último mês no periódico Geophysical Research Letters revelou que tempestades fortes como furacões poderão se tornar 25 vezes mais prováveis na Europa até o final o século devido às mudanças climáticas. A pesquisa, desenvolvida pelo Instituto Real de Meteorologia da Holanda (KNMI), afirma que, atualmente, os furacões costumam começar a se formar no oeste do Oceano Atlântico, onde a temperatura da superfície do mar fica acima dos 27ºC. Por isso, a ocorrência do fenômeno é maior nessa região. Entretanto, até o final do século, as temperaturas superficiais da parte oriental do Oceano Atlântico, mais próxima do continente europeu, devem aumentar, dando impulso ao fenômeno por mais tempo e tornando mais provável que ele chegue até o outro lado do Atlântico. “Muitas simulações de modelo sugerem que a força dos furacões aumentará devido às mudanças climáticas. A área onde os furacões se desenvolvem parece se mover em direção aos polos e a umidade contida em uma atmosfera mais quente aumentará. Esses fatores podem alterar a possibilidade de que esses resquícios de furacões ainda estejam fortes o suficiente para produzir ventos com força de furacão”, comentou Rein Haarsma, do KNMI. Para chegar a essa conclusão, os cientistas analisaram modelos de alta resolução, mas Haarsma reconheceu que o estudo ainda está em seus estágios iniciais, e portanto ainda não há como saber exatamente qual será a duração dos furacões. No entanto, os pesquisadores já sabem que, no futuro, os ventos criadores de furacões se tornarão mais frequentes aproximadamente no período de outono do Hemisfério Norte (agosto-outubro), em vez de no inverno, como acontece atualmente. Para se ter uma ideia, estima-se que até o final do século a Europa possa passar por 17 tempestades com força de furacão por cada temporada anual. “A declaração de que o clima na Europa Ocidental não mudará significativamente é questionável. Mudanças significativas no clima terão consequências para a agricultura – o aumento dos ventos durante o outono –, infraestrutura e defesa costeira”, concluiu Haarsma. (Instituto CarbonoBrasil)

Mudanças climáticas podem aumentar frequência de grandes tempestades na Europa

Um novo estudo publicado no último mês no periódico Geophysical Research Letters revelou que tempestades fortes como furacões poderão se tornar 25 vezes mais prováveis na Europa até o final o século devido às mudanças climáticas.

A pesquisa, desenvolvida pelo Instituto Real de Meteorologia da Holanda (KNMI), afirma que, atualmente, os furacões costumam começar a se formar no oeste do Oceano Atlântico, onde a temperatura da superfície do mar fica acima dos 27ºC. Por isso, a ocorrência do fenômeno é maior nessa região.

Entretanto, até o final do século, as temperaturas superficiais da parte oriental do Oceano Atlântico, mais próxima do continente europeu, devem aumentar, dando impulso ao fenômeno por mais tempo e tornando mais provável que ele chegue até o outro lado do Atlântico.

“Muitas simulações de modelo sugerem que a força dos furacões aumentará devido às mudanças climáticas. A área onde os furacões se desenvolvem parece se mover em direção aos polos e a umidade contida em uma atmosfera mais quente aumentará. Esses fatores podem alterar a possibilidade de que esses resquícios de furacões ainda estejam fortes o suficiente para produzir ventos com força de furacão”, comentou Rein Haarsma, do KNMI.

Para chegar a essa conclusão, os cientistas analisaram modelos de alta resolução, mas Haarsma reconheceu que o estudo ainda está em seus estágios iniciais, e portanto ainda não há como saber exatamente qual será a duração dos furacões.

No entanto, os pesquisadores já sabem que, no futuro, os ventos criadores de furacões se tornarão mais frequentes aproximadamente no período de outono do Hemisfério Norte (agosto-outubro), em vez de no inverno, como acontece atualmente. Para se ter uma ideia, estima-se que até o final do século a Europa possa passar por 17 tempestades com força de furacão por cada temporada anual.

“A declaração de que o clima na Europa Ocidental não mudará significativamente é questionável. Mudanças significativas no clima terão consequências para a agricultura – o aumento dos ventos durante o outono –, infraestrutura e defesa costeira”, concluiu Haarsma.

(Instituto CarbonoBrasil)

Um novo estudo publicado no último mês no periódico Geophysical Research Letters revelou que tempestades fortes como furacões poderão se tornar 25 vezes mais prováveis na Europa até o final o século devido às mudanças climáticas. A pesquisa, desenvolvida pelo Instituto Real de Meteorologia da Holanda (KNMI), afirma que, atualmente, os furacões costumam começar a se formar no oeste do Oceano Atlântico, onde a temperatura da superfície do mar fica acima dos 27ºC. Por isso, a ocorrência do fenômeno é maior nessa região. Entretanto, até o final do século, as temperaturas superficiais da parte oriental do Oceano Atlântico, mais próxima do continente europeu, devem aumentar, dando impulso ao fenômeno por mais tempo e tornando mais provável que ele chegue até o outro lado do Atlântico. “Muitas simulações de modelo sugerem que a força dos furacões aumentará devido às mudanças climáticas. A área onde os furacões se desenvolvem parece se mover em direção aos polos e a umidade contida em uma atmosfera mais quente aumentará. Esses fatores podem alterar a possibilidade de que esses resquícios de furacões ainda estejam fortes o suficiente para produzir ventos com força de furacão”, comentou Rein Haarsma, do KNMI. Para chegar a essa conclusão, os cientistas analisaram modelos de alta resolução, mas Haarsma reconheceu que o estudo ainda está em seus estágios iniciais, e portanto ainda não há como saber exatamente qual será a duração dos furacões. No entanto, os pesquisadores já sabem que, no futuro, os ventos criadores de furacões se tornarão mais frequentes aproximadamente no período de outono do Hemisfério Norte (agosto-outubro), em vez de no inverno, como acontece atualmente. Para se ter uma ideia, estima-se que até o final do século a Europa possa passar por 17 tempestades com força de furacão por cada temporada anual. “A declaração de que o clima na Europa Ocidental não mudará significativamente é questionável. Mudanças significativas no clima terão consequências para a agricultura – o aumento dos ventos durante o outono –, infraestrutura e defesa costeira”, concluiu Haarsma. (Instituto CarbonoBrasil)
Mudanças climáticas podem aumentar frequência de grandes tempestades na Europa

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