Nova decisão dificulta planos de Joe Biden para lutar contra o aquecimento globo. Nos últimos dias, magistrados conservadores cassaram direito ao aborto e ampliaram acesso às armas e à liberdade religiosa de funcionários do governo.
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A Suprema Corte dos Estados Unidos emitiram sentença nesta quinta-feira (30) que limita os poderes do governo norte-americano para reduzir as emissões de carbono de centrais de energia.
A decisão, na prática, vai tornar inviável boa parte do plano do presidente do país, Joe Biden, de redução do aquecimento global.
Por seis votos contra três – o mesmo placar das votações da decisão que cassou o direito constitucional ao aborto no país e ampliou o acesso de cidadãos a armas -, os magistrados resolveram restringir o poder da Agência de Proteção Ambiental, parte do governo norte-americano.
A agência mede e regulamenta a emissão de gases do efeito estufa em centrais elétricas do país. Pela nova decisão, o poder de regulamentação fica reduzido, o que compromete os planos de Washington para reduzir as emissões de carbono no país.
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O enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para as mudanças climáticas, Michael Bloomberg, criticou a decisão.
“É a segunda vez em uma semana que a Suprema Corte voltou para os tempos sombrios que trazer implicações perigosas para a saúde pública. A decisão de se alinhar a poluidores contra o público custará vidas de americanos e causará um enorme sofrimento que poderia ser evitado, com o maior fardo caindo sobre as comunidades negras e de baixa renda”, declarou Bloomberg.
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Nos últimos dias, magistrados conservadores da Suprema Corte – três deles indicados pelo ex-presidente Donald Trump – conseguiram derrubar o direito constitucional ao aborto no país, ampliar o porte de armas de cidadãos em espaços públicos e aumentar a liberdade de funcionários públicos para seguir rituais religiosos nos locais de trabalho.
A decisão desta quinta-feira (30) deve limitar também o poder de outras agências reguladoras do governo dos Estados Unidos porque determina que reduz a autonomia desses órgãos para tomar “grandes decisões”.
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