Laboratório aberto funciona na Praça Flamboyant. No local, garrafas PET, tampas e recipientes viram vasos, fruteiras, luminárias e lixeiras.
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Por Ana Clara Marinho, G1 PE
Fernando de Noronha ampliou o trabalho de reciclagem do lixo e um laboratório aberto passou a funcionar na Praça Flamboyant. É nesse local que ocorre a transformação do plástico de garrafas PET, tampas e recipientes em obras de arte e utensílios como vasos, fruteiras, luminárias e lixeiras.
O material produzido não é vendido. Os utensílios são doados para as instituições de ensino e repartições públicas de Fernando de Noronha.
O projeto é realizado em parceria pela Administração da Ilha, Usina de Tratamento de Resíduos e uma cervejaria nacional.
Segundo o gerente da Unidade de Tratamento de Resíduos da ilha, Edgar Amaro Júnior, coordenador do projeto, nesse laboratório são reaproveitados cerca de 400 quilos de plástico por mês. É um material que seria enviado ao continente.
“Esse plástico é triado na usina de resíduos. São tampinhas e garrafas, que têm um poder de poluição grande. Com esse projeto, nós reciclamos esse plástico, evitamos o transporte para o continente e confeccionamos peça educativas”, informou Edgar Júnior.
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O designer termoplástico Alexandre de Miranda Rosa é o responsável pela execução do projeto de reciclagem criativa. Ele recebe o plástico limpo, faz o corte, tritura e inicia a confecção das peças.
“A reciclagem criativa fomenta a economia circular e possibilita a produção desses materiais que podem ser utilizados no dia a dia. A educação ambiental é um dos pilares. O plástico pós-consumo é um grande problema no mundo”, falou Alexandre Rosa.
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O trabalho pode ser visto por moradores e turistas. A professora Mirian Wolter , visitante de Sorocaba, interior de São Paulo, esteve no laboratório e acompanhou o trabalho.
“Achei muito interessante produzir utensílios com o material reciclado. O plástico é jogado no mar em muitos lugares. É importe a proteção da natureza”, falou Mirian.
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O aposentado Jorge Wolter também aprovou a reciclagem. “É um passo fantástico. É uma tendência do mundo e isso vai gerar emprego, melhorar a economia. O ciclo da matéria-prima é mais bem aproveitado com a reciclagem. Reaproveitar é a solução”, disse o aposentado.
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O aposentado José Atílio Pinheiro, turista de Nazaré Paulista (SP), também esteve no laboratório aberto.
“Fiquei surpreso com esse trabalho. É um ponto de pesquisa. O plástico que é descartado nesse local tem uma nova utilidade. Acho que esse é um exemplo que deveria ser copiado por muitas cidades no Brasil”, afirmou José Atílio.
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