fbpx
  • Início
  • Sobre
  • Perfil
  • Contato
Ambiental Sustentável
  • Início
  • Sobre
  • Perfil
  • Contato
  • RSS Feed

Notice: Undefined offset: 0 in /home/dh_pztkek/ambientalsustentavel.org/wp-includes/capabilities.php on line 149

Bichos terapeutas

Por
Gabryella Patriota
– 10 de dezembro de 2014Publicado em: Curiosidades, Pesquisa, Saúde
Rafaela Matias

Usados em divertidas sessões com os pacientes, animais ajudam a tratar doenças crônicas

Lambidas em vez de injeção. Carinho com focinhos no lugar dos estetoscópios. Rabinhos que abanam freneticamente substituem remédios. Eles provavelmente não têm consciência de seu poder terapêutico, mas os animais são utilizados por profissionais da saúde para intensificar o tratamento de doenças crônicas, como autismo, depressão e paralisia cerebral.

Uma das beneficiadas pelas divertidas interações com os bichos é a pequena Vitória Rafaely Oliveira Amorim, de 7 anos. Ela nasceu prematura, aos seis meses de gestação, e foi diagnosticada com atraso neuropsicomotor logo após o parto. “Faltou oxigenação no cérebro do bebê por oito minutos”, conta o taxista Rafael Amorim, pai da garota. Depois de tentarem diversos tratamentos convencionais, ele e a mulher, Priscila, decidiram inscrever a menina no centro de equoterapia da Polícia Militar, onde ela frequentou sessões semanais durante quase dois anos para melhorar a postura, o controle do tronco e o equilíbrio.

“A cada passo do cavalo, o cérebro recebe estímulos semelhantes ao do andar humano”, explica a fisioterapeuta Viviane Maciel Chaves. “Isso estimula os reflexos, porque a criança precisa se manter lá em cima.” Há dois meses, Vitória recebeu alta após atingir todas as metas estabelecidas no início do programa. “Além da melhora de equilíbrio e postura, conseguimos bons resultados no controle da ansiedade e na interação com o ambiente”, afirma a fisioterapeuta. Segundo o pai, a diferença fica evidente em algumas atividades do dia a dia. “Ela passou a se alimentar melhor e a ter um pouco mais de autonomia”, conta.

No Lar de Idosas Santa Tereza e Santa Terezinha, em Belo Horizonte, os cachorros são a estrela das sessões terapêuticas, realizadas a cada quinze dias. “Medimos a pressão arterial antes e depois dos exercícios, e os resultados são notáveis”, afirma o arquiteto Ivan Mendanha, gestor do projeto voluntário de assistência aos internos. De acordo com o psicólogo e adestrador Leonardo Curi, isso ocorre por razões fisiológicas. “São liberados hormônios de bem-estar que equilibram os batimentos cardíacos”, explica. Mas ele faz uma ressalva. “Quando o paciente é alérgico ou tem fobia de animais, o método perde a eficácia.” Como não sofre de nenhum desses males, a moradora do Lar de Idosas Célia Maciel Castro faz uma verdadeira festa para receber a visita do boiadeiro bernês Hummer. “Sempre adorei animais.”

Outro lugar onde os cães fazem sucesso é o Hospital Madre Teresa, também na capital mineira. Desenvolvido em parceria por professores da PUC Minas e da UFMG, o projeto Um Dia de Cão está implementando atividades assistidas por animais dentro do hospital. Segundo a coordenadora do programa, a professora da Escola de Medicina da UFMG Viviane Marino, o objetivo é garantir a “humanização” dos pacientes internados.

Estudos mostram que a interação com os animais pode contribuir para a melhora de quadros depressivos, aumentar a tolerância a procedimentos dolorosos e reduzir a pressão arterial e o colesterol. A relação com os bichos ajuda ainda a aumentar a produção dos hormônios de bem-estar. “Isso auxilia o paciente a focar na saúde, e não na doença”, diz Viviane. Como defende o médico americano Patch Adams – interpretado no cinema pelo ator Robin Williams (1951-2014) -, o amor é contagioso. Inclusive o dos animais.

CÃES, GATOS E HAMSTERS
Cada espécie é útil para determinado tratamento

Screen Shot 2014-12-10 at 5.57.04 PM

Referência na cidade, a clínica Religare, do psicólogo Leonardo Curi, usa cães, gatos, hamsters e até pássaros no tratamento de crianças e adultos. Com a ajuda do terapeuta Christiano Andrade, Curi realiza sessões em escolas, asilos e residências da capital para cuidar dos mais variados tipos de doença cognitiva. A escolha dos bichos é feita de acordo com o quadro de cada paciente. “Os gatos são ótimos para tratamento de autismo e depressão”, diz ele. “Já os cachorros são muito eficientes para estimular os movimentos.”

O boiadeiro bernês Logan e o golden retriever Mike fazem uma algazarra para receber os pacientes, como os garotos Gabriel Vieira e Diogo Germano. Apesar do tamanho, os dois são bem dóceis. “Com a presença deles, todos ficam mais dispostos”, afirma Curi. “O tratamento vira uma brincadeira.”

Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/saude/bichos-terapeutas-816680.shtml?utm_source=redesabril_psustentavel&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_psustentavel

Tags: Cachorros, psicologo, voluntariado

Notice: Only variables should be assigned by reference in /home/dh_pztkek/ambientalsustentavel.org/wp-content/themes/arras/comments.php on line 12

Sem Comentários

Seja o primeiro a comentar este artigo!

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*

*

  • Páginas
    • Contato
    • Perfil
    • Sobre
  • Categoria
  • Posts recentes
    • Defensoras do meio ambiente na mira da violência
    • O prejuízo ambiental após paralisação do Fundo Amazônia no governo Bolsonaro
    • Presos participam do plantio de 350 mudas de árvores nativas na via de acesso à Penitenciária de Osvaldo Cruz
    • Por que a Nasa dispara raios laser em árvores a partir da Estação Espacial Internacional
    • A estranha aparição de milhares de peixes mortos na Alemanha e na Polônia
    • Armamentistas incentivam aumento de armas de fogo e clubes de tiro no campo
    • Comida mais cara e produção menor: Cinturão Verde de SP sofre com mudanças climáticas
    • ‘Parece leite, mas não é’: como crise [?] ‘empobreceu’ a fórmula dos produtos lácteos do Brasil
    • Quase R$ 300 mi em multas ambientais podem prescrever em 2022; valor perdido vem subindo desde 2017
    • Como comunidade quilombola no Piauí conseguiu aliar agroecologia e preservação da Caatinga
    • Pobreza chega ao pior nível em 10 anos nas metrópoles do país
    • As trágicas imagens de animais selvagens enroscados em lixo produzido por humanos
    • Os polvos têm sentimentos?
    • Estudo revela aumento de 46% de plástico no delivery de comida
    • Projeto Brasil Sem Veneno mapeia 542 iniciativas de resistência aos agrotóxicos pelo país
    • Quando o calor extremo castiga o mundo pobre
    • Prejuízos cognitivos após mais de dois anos de pandemia demandam atenção
    • Desnutrição aumenta no Brasil; índice é maior entre meninos negros
    • Contato com agrotóxicos pode levar a dano do DNA, causar câncer, problemas renais e doenças no sangue
    • Apple, Google, Microsoft e Amazon usaram ouro ilegal de terras indígenas brasileiras
    • Degelo de geleiras redesenha fronteira entre Itália e Suíça
    • Uso excessivo de antibióticos dificulta tratamento de infecções mais comuns, mostra estudo
    • Com a inflação em alta, brasileiros trocam a refeição pelo lanche para economizar
    • Fernando de Noronha proíbe entrada de animais domésticos e exóticos
    • 1.700 morrem em onda de calor na Europa, diz OMS
    • O litoral brasileiro na mira da privatização
    • Presidente da FUNAI é recebido sob protestos em Madri
    • Bancos e fundos investiram US$ 27 bilhões em empresas que financiam o lobby ruralista
    • Sobre pilha de cadáveres, país espera seu primeiro morto
    • MapBiomas: Brasil perdeu um estado do RJ inteiro de florestas em três anos

Sobre o Arras Theme | Templates Wordpress

Análise Ambiental e Desenvolvimento Sustentável.