A Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro. Isso quer dizer que a maior parte da fauna e flora presente nele não existe em nenhum outro lugar do planeta.
Ocupando cerca de 10% do território nacional, o bioma vem sofrendo há décadas um processo de fragmentação em pequena escala, com desmatamentos pontuais em seus mais de 830 mil quilômetros quadrados, distribuídos em oito estados do Nordeste (com exceção do Maranhão) e no norte de Minas Gerais. Segundo estimativas da Associação Caatinga, parceiro da TNC na região, pelo menos 50% do bioma já foi desmatado, acelerando o processo de desertificação.
Como resposta ao problema, a TNC vem trabalhando junto à Associação Caatinga para fomentar a criação e melhorar a gestão de Unidades de Conservação (UCs) e de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), como a Serra das Almas, no Ceará. Essas áreas são responsáveis pelo fornecimento de serviços ambientais como água limpa, polinização e clima estável.
Para despertar uma maior preocupação e cuidado com o bioma, a Associação Caatinga propôs no ano passado a escolha do Tatu-bola, espécie ameaçada de extinção, típica da região, como mascote da Copa do Mundo de 2014. A Associação Caatinga busca com a campanha sensibilizar as autoridades para que a Copa do Mundo no Brasil tenha um forte legado ambiental.
(TNC)
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