Para uns, basta consciência ambiental. Mas mexer no bolso vale para todos. Na cidade holandesa de Enschede, por exemplo, a reciclagem já cresceu 42% com o controle de quem descarta o quê. E, para dar certo, só precisa da ajuda de um chip.
1. LATÃO DOMÉSTICO Cada imóvel recebe um conjunto de latões de diferentes cores – uma para cada tipo de lixo. Eles ficam em casa mesmo, e só são postos na rua nas datas determinadas pelo calendário da empresa de coleta.
2. LIXO CHIPADO No latão é instalado um chip RFID (identificação por radiofrequência). Ele funciona como um código de barras: guarda um número de usuário que depois é cruzado com um banco de dados. A diferença é que ele pode ser lido a até 5 metros de distância.
3. CAMINHÃO ESPERTO Quando o caminhão de lixo ergue o latão, seu leitor de RFID identifica o usuário e registra os dados da coleta: quando e onde foi feita e qual o peso dos resíduos. Depois, manda a informação para a empresa.
COLETIVA – Para regiões centrais
1. CONTÊINER GIGANTE A empresa de coleta instala grandes contêineres de lixo no subsolo de áreas públicas e distribui para cada casa um cartão com chip RFID. O usuário pode fazer o descarte do lixo no dia que ele quiser.
2. BILHETE ÚNICO A tampa do contêiner se abre quando o morador se aproxima com o cartão. Dados como usuário, data da descarga e peso do lixo são armazenados no cartão ou transmitidos para a empresa de coleta.
3. COLETA EXPRESS Como cada contêiner atende vários usuários, os caminhões não precisam parar o tempo todo para catar o lixo. De porta em porta vira de quarteirão em quarteirão. Isso deixa a coleta muito mais rápida.
Fontes Governo de Enschede, Agência de Proteção Ambiental dos EUA, Grupo de Estudos de Ordenamento do Território Ambiental de Portugal.
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