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Cientistas europeus avaliam entrada do Brasil no CERN

Cientistas europeus avaliam entrada do Brasil no CERN

O Brasil está a alguns passos de se tornar membro associado doCentro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN, na sigla em inglês), um dos mais importantes grupos de pesquisa do mundo, responsável pelas mais recentes descobertas na área da física de partículas elementares. Mas, para isso, a ciência brasileira precisa passar por uma avaliação. Durante esta semana, uma comissão de pesquisadores do CERN visitou o país, avaliando instalações de pesquisa, universidades e indústrias. A visita faz parte de um longo processo que teve início em 2010, quando a organização passou a aceitar membros não europeus e o Brasil demonstrou o interesse de fazer parte do grupo.

Vinte países europeus são oficialmente membros do CERN, fundado em 1954. Outros 40 países, incluindo o Brasil, possuem pesquisadores envolvidos nos projetos. A organização é responsável pela construção do maior acelerador de partículas do mundo, o LHC, onde foram descobertos recentemente indícios da existência do Bóson de Higgs.

“O Brasil está buscando uma associação mais formal com o CERN. Além de ajudar no desenvolvimento de experimentos, o país poderá se beneficiar da nossa tecnologia e de nossas parcerias educacionais”, disse ao site de VEJA Felicitas Pauss, chefe de Relações Internacionais do CERN, durante encontro com cientistas brasileiros na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Felicitas Pauss liderou a equipe do CERN que visitou o Brasil. O grupo passou por Rio de Janeiro, Brasília, Campinas e São Paulo. Além de visitar universidades, a comitiva avaliou a indústria e a engenharia brasileiras, uma vez que, ao se tornar membro do CERN, o Brasil poderá fornecer tecnologia para novas pesquisas da organização.

O grupo também se encontrou com integrantes do governo para avaliar o incentivo à pesquisa e o potencial do país na área da física elementar. “Se tornar um membro do CERN é um comprometimento de longo prazo. Nós só podemos entender se o país está pronto para isso por meio da conversa com autoridades”, disse Felicitas Pauss.

Após a visita, o grupo deve produzir um relatório sobre as condições da pesquisa de física – principalmente na área das partículas elementares – no país. O documento será analisado pelo Conselho da entidade, que reúne os vinte membros atuais. São eles que decidirão se o Brasil passará ou não a fazer parte do grupo.

Fonte: Veja

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