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A reciclagem dá dinheiro?

reciclados que viram presentes/ Foto: Divulgação

A reciclagem/coleta seletiva pode dar dinheiro, sob um ponto de vista mais amplo, pois o material que estava indo primeiramente para o lixo pode passar a ser vendido, gerando algum recurso, mesmo que seja baixo. Entretanto, não é aconselhável que um condomínio, escola ou outro tipo de grupo comece um trabalho de implantação da coleta seletiva com o único intuito de gerar dinheiro. Isso porque o valor de comercialização do material reciclável, em geral é muito baixo.

É possível gerar renda, mas se a coleta for encarada como um negócio, com planejamento, estudo de receitas e despesas, etc. Esse planejamento demanda esforço e o recolhimento de uma quantidade considerável de materiais, para que o volume compense o baixo valor unitário do quilo dos materiais. Para informações mais detalhadas, consulte o GEA (Tel. (11) 3058-1088).

Quem pode reciclar?

A atividade de reciclagem é habitualmente industrial, pois trata-se de transformar um material já usado em outro artigo novo, que vai voltar a ser consumido. O que as pessoas costumam chamar de reciclagem é, na verdade, a coleta seletiva, que se trata da separação dos materiais recicláveis, de maneira que eles possam ser (AÍ SIM!) enviados para reciclagem.

Entretanto, algumas atividades de reciclagem são possíveis em pequena escala, como por exemplo numa oficina de papel reciclado artesanal , produtos artesanais feitos com sucata e algumas pessoas que estão fazendo vassouras com garrafas PET.

Qual o preço de venda dos materiais?

Consulte o site do CEMPRE – Compromisso Empresarial para a Reciclagem (www.cempre.org.br), pois eles trazem esses valores sempre atualizados.

 

Juntei bastante material, quem vem buscar?

Nas cidades onde há coleta seletiva, é só ligar para a Prefeitura e descobrir se há coleta em sua rua (quais são os dias, horários, etc.); e se o caminhão não passar em seu bairro, verificar onde há postos de coleta, para onde você pode encaminhar seu material.

Nas cidades onde não há coleta seletiva (infelizmente, a maioria), é preciso um pouco mais de trabalho, pesquisando sucateiros ou entidades beneficentes que estejam interessados em retirar seu material, ou levando até um local de coleta. O GEA pode ajudá-lo a encontrar um local adequado.
De qualquer maneira, NUNCA comece seu programa de coleta seletiva pela atividade de juntar materiais recicláveis. É preciso, em PRIMEIRO LUGAR, saber como vai ser escoado o material, para evitar ter de jogar tudo no lixo, por falta de planejamento.

Tempo de decomposição dos materiais
(esses valores são apenas referenciais, pois o tempo de decomposição está diretamente relacionado ao volume do material e as condições em que ele está disposto no solo) 

 

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Produtos feitos com sucata ou materiais recicláveis

Você sabia que há muitos produtos feitos a partir da sucata, ou dos materiais recicláveis? Há algumas oficinas de papel reciclado que estão dando trabalho a muita gente, desde adolescentes de rua até deficientes físicos. Além disso, há produtos industriais, cuja matéria-prima são resíduos de plástico ou papel. Vejamos alguns exemplos:

PAPEL RECICLADO

Existe o papel reciclado artesanal (feito folha a folha, à mão) e o papel industrial. Os produtos feitos artesanalmente são muitas vezes pequenas obras de arte, em que o artista usa sua imaginação e os restos de papel usado para criar pastas, capas, porta-retratos, mostradores de relógio e uma infinidade de objetos.

Fonte : INSTITUTOGEA


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Comentários

2 respostas para “A reciclagem dá dinheiro?”

  1. Avatar de mari maia
    mari maia

    e como dá!!!

  2. Avatar de Francisco Machado

    Está mais do que provado. O lixo seco, ou os resíduos sólidos, que é composto de materais recicláveis, tem sido uma fonte de renda para o trabalhador da classe mais pobre. Basta observar a diminuição considerável da mendicância em todo o país, pelo fato de muitos pobres, moradores de rua, sem teto, terem se transformado em catadores de papel. Muito embora eles ainda continuem em estado de pobreza, por causa da total falta de apoio dos governantes, por isto eles continuam na exclusão total, na informalidade e sem nenhum dos direitos sociais assegurados pelas leis trabalhistas,e até mesmo pela Constituição da República (Ver os artigos 6 e 225).

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