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Ibama e ANTF discutem licenciamento de ferrovias

A ampliação das linhas férreas tem sido alvo do governo federal e das concessionárias. Estima-se que nos próximos dez anos a malha aumentará dos atuais 29 mil km para 40 mil km de extensão. “A expansão da malha com os novos projetos pode fazer as ferrovias responderem por 32% da carga movimentada no país em 2020, mas ainda há muito a fazer para aumentar sua competitividade”, diz o presidente da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), Rodrigo Vilaça. Foto Divulgação

Brasília (30/09/2011) – Analistas ambientais do Ibama e técnicos da Associação Nacional dos Transportadores Ferrroviários (ANTF) discutirão o licenciamento ambiental de ferrovias, durante seminário de dois dias, com o objetivo de debater a harmonização de procedimentos. Representantes do Ministério dos Transportes e da Confederação Nacional do Transporte (CNT) também terão voz no evento.

Na abertura realizada na manhã de ontem, a diretora de Licenciamento Ambiental do Ibama, Gisela Forattini, ressaltou que o instituto vem participando de reuniões, palestras e cursos de capacitação para intensificar o diálogo com os vários setores e, assim, ampliar a compreensão da sociedade sobre o licenciamento federal de obras no país.

Neste ano, a própria diretora deu palestras para públicos diversos, entre eles ministros e técnicos do Tribunal de Contas da União, procuradores federais e estaduais , investidores estrangeiros, academia e servidores públicos.

Segundo Gisela, existem hoje 1.665 processos em andamento no Ibama, em diferentes estágios. Desse total, 567 referem-se ao setor de transporte e 139, especificamente a ferrovias. O Ibama tem 400 analistas ambientais, sendo 207 com doutorado, mestrado ou especialização, trabalhando com licenciamento.

Ela explicou que a eficiência do processo de licenciamento não pode ser medida pelo número de licenças expedidas, mas também pela produção técnica da Diretoria de Licenciamento Ambiental (Dilic), traduzida em notas técnicas, pareceres e relatórios. Isso porque, o instituto pode ainda indeferir pedidos e determinar alterações de projetos inadequados depois de analisar o impacto ambiental do empreendimento, além de acompanhar o pós-licença.

Todos os documentos produzidos na Diretoria de Licenciamento estão disponíveis no site www.ibama.gov.br/licenciamento para a consulta de qualquer cidadão.  De janeiro até a data de hoje, foram produzidos cerca de 1.500 documentos técnicos, tendo sido emitidas 382 licenças, das quais 41 eram de ferrovias. Entre elas, a Norte-Sul, a Transnordestina, a Centro Atlântica, a Ferroban e o Contorno Ferroviário de Camaçari.

Nos dois dias de reunião, estão previstos debates sobre novas diretrizes de regulamentação do licenciamento das ferrovias, incluindo assuntos relativos a compensação ambiental, reserva legal, realocação de população atingida, obras emergenciais, programas ambientais, audiências públicas e termo de referência para guiar a elaboração dos estudos ambientais.

Fonte : ASCOM / IBAMA


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Comentários

5 respostas para “Ibama e ANTF discutem licenciamento de ferrovias”

  1. Avatar de rubens barro
    rubens barro

    A Polícia Ferroviária Federal foi criada 1852, durante o Império de D. Pedro II, e regulamentada pelo Decreto 1930, de 26 de abril de 1857, sendo assim, a primeira polícia especializada do país.
    Naquela época, as ferrovias eram o principal meio de transporte de cargas do país, tendo imensa importância para a economia nacional. Com o passar dos anos, a maioria das ferrovias brasileiras foi extinta ou privatizada.
    A Constituição Federal de 1988 igualou a Polícia Ferroviária Federal aos demais órgãos da Segurança Pública em seu art. 144, § 3º: “A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais”.
    Como podemos observar a Polícia Ferroviária Federal exercia funções de polícia administrativa, como a fiscalização das ferrovias federais, através do patrulhamento ostensivo, o qual tem a finalidade de realizar o policiamento e a fiscalização das ferrovias federais.
    O Historiador Adinalzir Pereira Lamego (2007, p. 01)[1] relata a atual situação da PFF:
    Hoje, 155 anos depois, ela ostenta outro título, com bem menos glamour: o de menor polícia do mundo. A privatização das ferrovias brasileiras, em 1996, atirou definitivamente a Polícia Ferroviária Federal (PFF) no esquecimento: poucos sabem que ela existe, apesar da previsão constitucional. O efetivo de 3,2 mil homens antes das concessões se reduziu a 780, para fiscalizar 26 mil quilômetros de trilhos, destinados ao transporte de carga. (…)O último concurso para a corporação vai completar 18 anos e todo os seus agentes têm mais de 40 anos. (…) Seus comandados, depois das concessões das ferrovias, foram distribuídos para os ministérios dos Transporte e das Cidades. Hoje, parte deles fiscaliza o transporte de carga e outra, os trens de passageiros urbanos.
    O Departamento de Polícia Ferroviária Federal, assim como o Departamento de Polícia Rodoviária Federal, fazia parte do Ministério da Justiça. Porém, nos últimos anos, sofreu um processo de esvaziamento institucional, e acabou deixando de fazer parte do MJ, sendo seus servidores remanejados aos Ministérios das Cidades e dos Transportes.
    A PFF já foi chamada de Polícia dos Caminhos de Ferro, depois se transformou em Polícia das Estradas de Ferro, atualmente, é apelidada de menor polícia do mundo (LAMEGO, 2007).
    Então, a instituição de polícia especializada mais antiga do país está deixando de existir, tendo em vista que seus funcionários acabaram aposentando-se e o quadro funcional não foi reposto, sendo o último concurso público para a instituição realizado em 1989. (esta intituiçao centenaria e seus agentes aguardam uma posiçao até hoje ,do órgaõ competente pra iniciar seus trabalhos . abraço a todos

    1. Avatar de Celina Nascentes

      Rubens Barro nos informa à História do Brasil sobre a Polícia Ferroviária Federal e ao nosso conhecimento, aponta o fato de que a Polícia Ferroviária Federal permanece e está à atual Constituição Federal.
      Sua colaboração é valiosa e o ambientalsustentavel.org , agradece.

    2. Avatar de jose henrique de oliveira
      jose henrique de oliveira

      Gostaria de agradecer,a celina nascente de ter acolhido a historia de rubens barro pois e uma bela historia mas pode ter certesa de que a policia ferroviaria esta vindo com toda força,graças ao nosso ex presidente lula o qual deixou um grande legado a nossa presidenta dilma russef,juntamente com alguns dos nossos senadores,deputados federais e a nossa comissão representada pelos propios policiais ferroviarios federais a frentes dos trabalhos conseguimos a primeira batalha que e fasermos parte do ministerio da justiça e com a graça de deus fecharmos o ano com chave de ouro,um abraço do PFF jose henrique de oliveira.

      1. Avatar de Celina Nascentes

        José Henrique agradeço eu pela notícia sobre os Policiais Ferroviários Federais do Brasil.
        O http://www.ambientalsustentavel.org está para a divulgação do reconhecimento e competência da PFF.
        Acreditamos que compartilhar a informação é um “trilho” seguro à composição da sustentabilidade
        do nosso país e assim contamos com a colaboração de vocês.

  2. Avatar de PFFBRASIL

    Olá celina , queremos parabenizala por divulgar a verdadeira situação de nossa gloriosa Policia Ferroviária Federal, como da história veridica do companheiro Jose Henrique, e mostar a todos que mesmo sendo um site voltado a sustentabilidade ambiental a mesma quebra o paradigma de ter que ser somente um site ou blog voltado a certo tipo de noticia. Nos sentimos honrados com sua disponibilidade deixamos também nosso site a sua disposição.
    PFF Abrão
    http://www.pffbrasil.blogspot.com

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