O indivíduo consciente posiciona-se de forma respeitosa ante a comida: busca saúde e harmonia, percebendo o enorme impacto que um alimento ocasiona no misterioso metabolismo das suas células, bem como da sociedade e do planeta. Bastante diferente é aquele que se alimenta de modo entorpecido, sem qualquer preocupação quanto à origem, às condições de vitalidade, à adequação de quantidade etc.
Uma alimentação responsável e equilibrada envolve consumir alimentos naturais, saudáveis e ecologicamente sustentáveis, além da quantidade, combinação adequada, quando comer e como comer.
Eis algumas normas deste Mundo Consciente:
• Escolher alimentos naturais, integrais e orgânicos.
• Valorizar as indústrias alimentícias que incorporam valores éticos em seus compromissos, que possuem responsabilidade para com o futuro das próximas gerações e ofertam produtos seguros para a saúde do consumidor e do meio ambiente.
• Entender a composição dos alimentos contida em uma embalagem (aditivos químicos, estabilizantes, conservantes etc.) das prateleiras das lojas e mercados.
• Exigir qualidade e respeito.
• Dar preferência aos produtos que possuam menos embalagens.
• Ler as etiquetas de preços.
• Dizer “não” aos produtos com agrotóxicos, aos transgênicos, aos alimentos artificiais, industrializados, embutidos etc.
Soja e milho, por exemplo, são alimentos que frequentam as nossas mesas com regularidade. Eles representam uma considerável parte dos transgênicos plantados em todo o mundo e estão presentes em inúmeros produtos industrializados. No plantio de alimentos transgênicos é permitido o uso de agrotóxicos, ameaçando a biodiversidade, pois o cruzamento dos transgênicos com espécies naturais leva a uma reprodução fora de controle das espécies contaminadas, com resultados imprevisíveis para o meio ambiente.
• Plantar as próprias verduras e legumes, fazendo adubo orgânico em sua horta, através da compostagem doméstica.
• Trocar alimentos com amigos que possuem sítios ou árvores frutíferas em suas casas.
• Evitar as carnes, que carregam uma considerável parcela de “sofrimento”.
• Valorizar os alimentos da sua região e da estação.
• Preparar o seu próprio alimento.
• Evitar o desperdício, aproveitando as cascas de frutas e legumes, os talos e sementes, consideradas fontes de energia.
• Valorizar as receitas e os chefes de cozinha que criam cardápios saudáveis, nutritivos e apetitosos, não comprometendo a saúde dos indivíduos.
• Tornar o mundo mais verde, dentro ou fora de nós, é nosso dever. O primeiro passo é sermos conscientes e responsáveis. E por que não começar pela alimentação?
OBS. – Selos e certificações:
Servem para orientar o consumidor a optar por produtos e empresas que não degradam o meio ambiente e que contribuem para o desenvolvimento social e econômico da sociedade.
Entre as certificações empresariais mais utilizadas no Brasil existem as da série ISO (International Organization for Standardization) para a Gestão da Qualidade (ISO 9000) e Gestão Ambiental (ISO 14000).
Quanto à certificação de alimentos existem vários selos para produtos orgânicos. No caso dos produtos que utilizam transgênicos, no entanto, não há nenhuma marcação que oriente o consumidor.
A ONG Greenpeace lançou um guia do consumidor com a lista de produtos transgênicos comercializados no Brasil, podendo ser consultado também em seu site www.greenpeace.org.br
Fonte: Mundo Verde
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