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Segundo a docente da Unifil, Graziela Maria Gorla Campiolo, quanto menos restrita for a dieta maior é a possibilidade ser nutricionalmente adequada.

Saiba como ter uma dieta saudável sem a ingestão de proteína animal

Segundo a docente da Unifil, Graziela Maria Gorla Campiolo, quanto menos restrita for a dieta maior é a possibilidade ser nutricionalmente adequada.
Segundo a docente da Unifil, Graziela Maria Gorla Campiolo, quanto menos restrita for a dieta maior é a possibilidade ser nutricionalmente adequada.

“É de suma importância que os adeptos da dieta vegetariana sejam acompanhados por médicos e/ou nutricionistas. Estes profissionais poderão orientá-los, indicando possíveis alternativas para suprir o consumo destes nutrientes, o que geralmente é atingido por meio de suplementação. Vegetarianos necessitam, portanto, de planejamento adequado e seleção apropriada dos alimentos que deverão constituir sua dieta habitual”, ressalta.

Flávia Troncon Rosa, também docente da Unifil, destaca que as proteínas e o ferro podem ser repostos pela ingestão de leguminosas, como o feijão, o grão de bico e a lentilha. O ferro também está presente em verduras com a cor verde escuro e leguminosas, contudo, nesse caso, para ser absorvido é preciso a associação com a vitamina C.

“A reposição de vitamina B12 torna-se mais complicada, especialmente em pessoas que seguem um vegetarianismo estrito, ou seja, não consomem nenhuma fonte animal e nem seus produtos, como ovo, leite, queijo, iogurte. Nesses casos, o monitoramento deve ser frequente para verificar a necessidade de suplementação, inclusive de cálcio. Em relação ao zinco, apesar de suas principais fontes serem as carnes e frutos do mar, ele também está presente em alimentos de origem vegetal e uma alimentação variada pode prevenir deficiências”, pontua Flávia Rosa.

Uma dieta sem a ingestão de produtos de origem animal e sem a adequada reposição pode causar vários danos à saúde, como a anemia ferropriva, motivada pela ausência de ferro.

Já a deficiência de vitamina B12 pode acarretar uma anemia megaloblástica ou até mesmo uma neuropatia.

E os baixos índices de zinco são responsáveis por alterações no sistema imunológico, no paladar, além de retardo de crescimento em crianças e lesões na pele.

“Crianças, grávidas e idosos são mais vulneráveis a deficiências nutricionais. As crianças e gestantes apresentam necessidades aumentadas de alguns nutrientes, como o ferro, por exemplo. E os idosos, além de normalmente possuírem um hábito alimentar monótono, pouco variado, também podem apresentar ingestão alimentar diminuída por alterações do paladar e da função do trato gastrointestinal que acompanham o envelhecimento. O acompanhamento com um nutricionista previne as deficiências e possibilita crescimento adequado das crianças e do feto (sem prejudicar as mães)”, explica Flávia Troncon Rosa.

  (Priscilla Andrade, Consumidor Consciente)

Fonte: http://www.mercadoetico.com.br/arquivo/saiba-como-ter-uma-dieta-saudavel-sem-a-ingestao-de-proteina-animal/


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