Começou hoje (8) o Sustainable Brands Rio 2013, evento definido por seus organizadores como sendo o marco zero para profissionais de inovação, sustentabilidade e comunicação se prepararem para construir marcas cada vez melhores. Com o tema “The Revolution Will Be Branded” (A Revolução estará nas marcas, em tradução livre), essa primeira edição do SB no Brasil apresenta experiências de empresas nacionais e internacionais sobre como viabilizar tecnologias e negócios transformadores.
Com tom focado na necessidade de mudanças, palestrantes explanaram desde novas formas de se desenvolver negócios até a necessidade de reforma no sistema econômico vigente. Nesse sentido, Denise Alves, diretora de Sustentabilidade da Natura, reclama da necessidade de uma empresa ter que apresentar ao mercado relatórios trimestrais de resultados financeiros. “Isso é um desastre. Precisamos sair dessa ciranda”, defende.
Seguindo a linha de pensamento, Kelly Samrau, diretora de Sustentabilidade da SC Johnson, foi enfática ao afirmar que o sistema está quebrado. “Precisamos mudar. Precisamos de ação”, afirma.
Mas como alcançar essa mudança para um mundo mais sustentável?
Kelly acredita que a chave está nos consumidores. “É preciso fazer com que eles façam escolhas mais conscientes mostrando os benefícios de se escolher produtos melhores. Mas em vez de fazer uma comunicação que assuste as pessoas, é preciso oferecer a elas um senso de otimismo”, explica.
A responsabilidade das grandes corporações também entrou no debate por meio da palestra de Fred Gelli, co-fundador da Tátil Design de Ideias. “Das 100 maiores economias do mundo, 50 são empresas. Então é urgente que elas assumam o protagonismo nessa história”, defende. O empresário acredita que as corporações precisam descobrir quais são suas competências essenciais, fazendo uma conexão delas com o contexto da sociedade. Assim, segundo ele, a empresa define e redefine seu propósito para criar produtos e serviços de valor para todos.
(Mercado Ético)
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