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Imagem feita por satélite mostra a falta de infraestrutura energética de um país que optou pelo uso militar da energia nuclear em detrimento do uso civil para geração de eletricidade

Crise energética torna Coreia do Norte ″invisível″ à noite

As deficiências na infraestrutura energética da Coreia do Norte são velhas conhecidas do mundo. Mas uma imagem captada por satélites da Nasa dá uma noção visual chocante do tamanho do problema que a população do país enfrenta.

Vista do espaço, a Coreia do Norte se torna um fantasma mergulhado na escuridão, onde é possível apenas vislumbrar um pequeno foco de luz vindo da capital, Pyongyang, centro do regime. Em contraste, a Coreia do Sul aparece plenamente iluminada.

A agência espacial americana chega a sinalizar que a Coreia do Norte tem menos luzes do que o Mar Amarelo, onde navios de pesca brilhantes “parecem formar uma linha, como se marcassem uma fronteira aquática entre as nações” (veja no retângulo branco à esquerda inferior da imagem).

Esse é o preço alto que a Coreia do Norte paga por, historicamente, ter optado pelo uso militar da energia nuclear em detrimento do uso civil para geração de eletricidade e suprimento das necessidades da população.

Com 27,4 milhões de habitantes, o país sofre com estagnação energética e decombustíveis. Atualmente, mais de 70% da geração vem de termelétricas a carvão, e mesmo assim de forma ineficiente e abaixo da demanda. Em ranking de produção nacional de energia feito pela Agência Internacional de Energia, o país amargava a 68ª posição em 2010.

Publicada em setembro de 2012 no site especial do programa da Nasa, a imagem foi captada com ajuda de equipamentos do satélite Suomi NPP, lançado em 2011, que permitem fazer as imagens mais detalhadas da Terra no período noturno.

Fonte: Exame.com

Imagem feita por satélite mostra a falta de infraestrutura energética de um país que optou pelo uso militar da energia nuclear em detrimento do uso civil para geração de eletricidade
Imagem feita por satélite mostra a falta de infraestrutura energética de um país que optou pelo uso militar da energia nuclear em detrimento do uso civil para geração de eletricidade

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