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Volume do mercado de carbono norte-americano deve dobrar este ano, estima a Point Carbon

Com o início do período de um ano de transição para a efetivação do esquema de limite e comércio de emissões Western Climate Initiative (WCI) em 2013, análises da consultoria Thomson Reuters Point Carbon indicam que este ano as transações no mercado de carbono devem dobrar na América do Norte.

Superando a Iniciativa Regional de Gases do Efeito Estufa (RGGI, em inglês), maior nicho atual do mercado norte-americano, a WCI deve distribuir cerca de 24 milhões de toneladas em permissões de emissão de dióxido de carbono equivalente em 2012 através de leilões antecipados na Califórnia e Quebec.

“Para os mercados norte-americanos, 2012 será um ano importante, com a previsão de várias decisões políticas elementares e expectativa de volumes transacionados significativamente maiores como resultado dos leilões de permissões da WCI e aumento na atividade no mercado secundário”, comentou Ashley Lawson, analista da consultoria.

A WCI abrange grandes emissores de gases do efeito estufa e visa cortes de 15% abaixo dos níveis de 2005 até 2020. Originalmente, a iniciativa era composta por sete estados norte-americanos e quatro províncias canadenses, porém dos primeiros apenas a Califórnia continuará e é provável que Quebec seja a única do seu lado a permanecer.

Lawson explica que as transações no mercado primário devem dominar o cenário em 2012, com expectativa de volumes até 28 milhões de toneladas avaliadas em US$ 392 milhões. Isto significa um aumento de quase dez vezes em relação a 2011, o que torna a WCI o maior mercado de carbono na América do Norte, superando a RGGI em termos de valores.

A Thomson Reuters Point Carbon prevê que o volume total negociado na América do Norte seja de 179 milhões de toneladas, equivalente a US$ 782 milhões, quase o dobro de 2011 em volume e valor.

“O aumento drástico será impulsionado pelos preços maiores das permissões na WCI em comparação com a RGGI”, disse Lawson, que não espera avanços em nível federal para a criação de um mercado de carbono devido às eleições presidenciais de novembro.

Fonte: Instituto Carbono Brasil

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