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Formação de nuvens em Nova York. Tempestades nos EUA podem trazer prejuízos à camada de ozônio. Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ciencia/tempestades-nos-estados-unidos-devem-acelerar-perda-de-ozonio-5602999#ixzz21xR7xsja © 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

Tempestades nos Estados Unidos devem acelerar a perda de ozônio

Tempestades de verão nos Estados Unidos têm levado ao aumento muito elevado da quantidade do vapor d’água na atmosfera, promovendo uma cascata de reações químicas que podem representar uma ameaça maior para a camada de ozônio da Terra, o que vai colaborar para o aquecimento climático, informou a Nature. James Anderson, químico atmosférico da Universidade de Harvard em Cambridge, Massachusetts, e seus colegas fizeram a descoberta ao investigar as origens da alta altitude das nuvens cirrus — finas formações que cobrem o céu e aprisionam o calor, contribuindo para o efeito estufa.

A equipe de Anderson esperava ver tempestades de verão provocando o surgimento das nuvens cirrus ao bombear o vapor de água até uma altitude média de cerca de 14 quilômetros. Em vez disso, os investigadores relataram que cerca de metade das tempestades que eles estudaram foram responsáveis pelo vapor nas altitudes entre entre 15 e 20 quilômetros.

— Nós ficamos chocados — diz Anderson. — Tempestades do Centro-Oeste são muito mais capazes de injetar vapor de água na estratosfera do que se pensava.

Há implicações significativas para o ozônio estratosférico, que protege a Terra da radiação ultravioleta. Ele pode ser destruído por reação com cloro e água — e as taxas dessas reações são reguladas principalmente pela temperatura e pela presença de vapor d’água. Se, como esperado, a atividade da tempestade aumenta devido ao aquecimento global, diz Anderson, a proporção de água na estratosfera irá aumentar, conduzindo à destruição do ozônio estratosférico — e a um aumento na quantidade de radiação ultravioleta que atinge a Terra.

Andrew Dessler, cientista do clima no Texas A & M University, em College Station, diz que observações adicionais são necessárias para compreender todas as implicações.

— Eu não estou surpreso que isso aconteça. Mas eu acho que um desafio realmente vai ser quantificar todos os aspectos do problema, incluindo a frequência das injeções de vapor d’água e as que resultam reações de cloro estratosférico.

A área afetada da estratosfera — entre 15 e 20 quilômetros de altitude —contém cerca de 20% do total de ozônio estratosférico, e Anderson diz que a injeção de vapor d’água poderia proporcionar condições para a rápida destruição do ozônio semelhantes aos que os cientistas têm investigado na Antártida e, mais recentemente, no Ártico.

Fonte: O Globo

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