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Os projetos também serão realizados na Amazônia, Amapá e Rondônia. Foto: Rafa from Brazil

Plano para evitar uso de mercúrio em jazidas pode constituir garimpo sustentável

O mercúrio, além de trazer malefícios à saúde humana, agride o meio ambiente. Por meio de atividades industriais, a substância pode poluir a água, as plantas e os animais aquáticos, afetando a cadeia alimentar.

Por isso, a Universidade de São Paulo (USP) em parceria com a Cooperativa dos Garimpeiros dos Minérios de Serra Pelada (Coomispe), deseja acabar com o uso do mercúrio após a reabertura da jazida mineral de Serra Pelada, no Pará.

A Coomispe possui cerca de quatro mil associados e tem uma área de 628 hectares próxima a Curionópolis para a exploração de ouro, prata, platina, paládio e silício. A organização buscou apoio técnico para a criação de um plano para evitar contaminações, a exemplo da que ocorreu há três décadas (auge da corrida do ouro), no local.

Para ser colocado em prática, o projeto será votado em assembleia pelos garimpeiros.

O professor-associado do laboratório de planejamento e gestão de sistemas georreferenciados (Lapol), da USP, Giorgio de Tomi, pretende “definir um plano de negócio com base na mineração sustentável para ser apresentados aos investidores”.

Segundo ele, a análise é fundamental para evitar problemas como o da Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp) – única a ter fechado um contrato para extração. “Essa primeira cooperativa estava muito despreparada ao fechar acordo com a empresa canadense (Colossus). Dificilmente conseguirá colocar em prática uma solução sem mercúrio”, comentou o professor ao jornal O Estado de S. Paulo.

Desenvolvimento do projeto

Para ser colocado em prática, o projeto será votado em assembleia pelos garimpeiros. Caso seja aceito, o segundo passo será a realização de estudos para verificar quais serão os recursos necessários.

“A única certeza que temos é de que usaremos o ‘estado da arte’ da mineração, que é a técnica com o uso de cianeto. Caso contrário, a USP não entraria no projeto, pois não faria sentido promovermos tecnologias com mercúrio”, destacou Tomi.

Em julho de 2012, o EcoD noticiou a criação do núcleo da USP. Além de Serra Pelada, os projetos também serão realizados na Amazônia, Amapá e Rondônia. O núcleo prevê reunir 12 subprojetos, executados ao longo de três anos, demandando investimentos de R$ 3 milhões a R$ 5 milhões anuais.

Fonte: EcoD

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Os projetos também serão realizados na Amazônia, Amapá e Rondônia. Foto: Rafa from Brazil

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