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Parque Tecnológico da UFRJ confirma vocação para área de meio ambiente

A área de meio ambiente predomina entre os setores de atuação das seis pequenas empresas aprovadas para instalação no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão, disse o diretor executivo do empreendimento, Maurício Guedes.

“Meio ambiente é uma vocação clara desde o início do planejamento do parque”. Dessas pequenas companhias,  quatro são graduadas da Incubadora de Empresas da Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia (Coppe) da UFRJ.

As seis novas companhias vão se somar  a outras três de pequeno porte já instaladas no parque, que visam à realização de  estudos de consultoria em logística, à criação de softwares (programas de computador) e à fabricação de membranas para processos de separação.

Além disso, o parque conta com 20 empresas nascentes na incubadora e 12 empresas de grande porte, “a maioria atraída pelas oportunidades do setor de petróleo e gás”, disse Guedes. É o caso da GE, da Siemens, Usiminas e da EMC, líder mundial de equipamentos de armazenamento de dados, por exemplo.

O Parque Tecnológico passa a contar com 41 empresas. Quando o empreendimento estiver totalmente implantado, dentro de cinco anos, a meta é elevar o número de empresas para 200, que devem empregar cerca de 5 mil pesquisadores. “Esse crescimento será feito, majoritariamente, com a atração de  empresas de pequeno e médio porte”, estimou Maurício Guedes.

As seis pequenas empresas que estão entrando agora inauguram, segundo ele, uma nova fase, “em que pretendemos atrair  150 pequenas e médias empresas para o parque”.

Uma das seis novas empresas iniciou o processo em  2008 na Incubadora da Coppe. É  a Aquamet, que desenvolve pesquisas nas áreas de meteorologia e oceanografia, a partir de trabalho feito no Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (Lamce), da Coppe, disse o sócio da empresa, Fabio Hochleitner.

A empresa nascente emprega hoje 13 profissionais diretamente e  tem mais dez indiretos, que prestam consultoria para a companhia, de acordo com a demanda. Hochleitner declarou que a perspectiva é de expansão, a partir da instalação no parque. Como os fundadores da empresa são pesquisadores, com mestrado e doutorado na Coppe, a meta é continuar desenvolvendo novas tecnologias  e participando de projetos de pesquisa e desenvolvimento para diversas empresas nesses setores. “Essa localização dentro do  parque, para nós, é bastante estratégica”.

A área de atuação da Aquamet é focada no setor de energia, englobando petróleo e gás, hidreletricidade e energia eólica. As aplicações vão desde o monitoramento e a modelagem para dispersão de óleo no oceano, até o apoio às operações logísticas do setor de petróleo, passando por portos, mineração, apoio à geração de energia elétrica.

Fonte: Agência Brasil

Parque Tecnológico da UFRJ
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