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Orla de Petrolina/PE sofre degradação ambiental, diz secretário

A área tem todos os ingredientes para justificar ser chamada de ponto turístico. Possui uma espaço para lazer, restaurantes, bares, é ponto de embarque para as barcas que fazem a travessia para Juazeiro. A orla fluvial de Petrolina, no entanto, apresenta claros sinais de degradação ambiental.

A situação testemunhada diariamente pelas pessoas que transitam pelo local foi diagnosticada através de um levantamento feito por uma equipe que envolveu instituições de ensino e pesquisa, Corpo de Bombeiros e a Agência Municipal de Meio Ambiente.

O estudo avaliou as condições do solo, da vegetação e da água num trecho de 10 km da orla. “Detectamos que existe na orla um altíssimo grau de degradação ambiental e de quebra de biodiversidade, porque lá só proliferou a chamada algaroba, em virtude do alto teor de salinidade que existe no solo”, afirmou o diretor-presidente da AMMA, Geraldo Junior.

O diagnóstico feito no final do ano passado serviu de base para a construção de um Plano de Recuperação de Área Degradada (Prade) que deve consumir mais de R$ 500 mil nos próximos 24 meses. O trabalho de supressão das algarobas foi iniciado essa semana. “A gente pretende retirar as algarobas e plantar as espécies nativas da Caatinga e fazer recuperação e solo porque lá hoje é uma área que se encontra do ponto de vista ambiental em completo desequilíbrio”, explicou Geraldo Junior. O trabalho é integrado ao projeto de concretização da chamada Orla III e de construção de um Parque Fluvial.

CRESCIMENTO – A supressão das algarobas confere visibilidade às ações da AMMA. O órgão foi criado dentro da proposta de municipalizar a gestão ambiental como estratégia. “Muitas pessoas ainda imaginam que criamos a agência para conceder licença meramente ou para recolher taxas, mas a agência foi criada dentro de uma estratégia de crescimento econômico do município”, argumentou Geraldo Junior.

E para justificar o argumento, ele cita como exemplo, o programa habitacional desenvolvido na cidade. “Petrolina só consegue ter hoje o maior projeto habitacional de Pernambuco, por conta do licenciamento. Se nós não tivéssemos municipalizado não teríamos a quantidade de contrato que temos do Minha Casa, Minha vida. Em virtude disso, já surgiu a necessidade de ter uma nova agência da Caixa Econômica, ou melhor, duas Caixas Econômicas estarão sendo construídas em Petrolina, uma no Ceape que já foi concedida licença ambiental e outra agência que vai ser aqui no centro”.

[T] Geovani Siqueira

Fonte: Gazzeta

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