Aliar religião a meio ambiente pode ser uma boa alternativa para promover ações de conscientização sobre mudanças climáticas. Autoridades de diferentes religiões têm trabalhado em prol deste objetivo, utilizando a influência que exercem para preservar o meio ambiente.
A relação entre o Homem e a natureza é um dos muitos temas trabalhados dentro das religiões. A Bíblia, principal base para o cristianismo, cita a responsabilidade do homem em cuidar dos animais e das plantas. Da mesma forma, o Islã trata o ambiente como fator essencial para que o Homem viva bem.
Uma das provas deste compromisso religioso é a Fundação Islâmica Para Ecologia e Ciências Ambientais, que incentiva a criação de mesquitas sustentáveis e prega a ideia de que as pessoas também sofrem quando “o planeta sofre”.
As ações de conscientização são observadas em diversas vertentes religiosas, principalmente no estímulo a práticas mais sustentáveis. Budistas e taoistas tentam limitar o uso de incenso, para reduzir a poluição. Outras denominações, como a Igreja Anglicana, incentivam o uso de energia renovável nas catedrais e trabalham as questões ambientais também nos sermões.
O tema já foi inspiração para análises antropológicas, que resultaram em uma parte do livro Humanity, escrito pelos norte-americanos James Peoples e Garricj Baley. Em um dos trechos eles falam que “os líderes religiosos influenciam a forma como as pessoas veem o mundo e, com isso, influem também nos seus comportamentos”. Esta é a grande arma para trabalhar a mudança na relação das pessoas como com o valor que dão à natureza.
A estimativa é de que 80% da população mundial tenha alguma religião. Com os diversos representantes engajados nos trabalhos com o foco ambiental o resultado pode ser uma mudança comportamental bastante representativa.
* Com informações da Deutsche Welle.
Fonte: CicloVivo
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