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Resíduos sólidos, a sustentabilidade na prática

A nova legislação nacional também deve limpar o mercado brasileiro do ‘marketing verde de fachada’, mais conhecido como ‘greenwash’, alerta o diretor de operações da HP para o Mercosul, Kami Saidi , que é responsável pela sustentabilidade ambiental da companhia. “Há empresas que vendem a ideia de sustentabilidade, mas não aplicam os processos corretos”, critica.

Recentemente foi aprovada e já regulamentada a lei que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e, como primeira medida, está a criação do Comitê Interministerial da PNRS

Indústria sustentável é, sem dúvida, aquela que adota projetos de responsabilidade social visando a geração de energia limpa e renovável, que colabora para o desenvolvimento sustentável da corporação e também da comunidade que orbita em seu entorno.

Entre os princípios do desenvolvimento sustentável está o de tornar possível o usufruto dos recursos naturais – que bem sabemos, são finitos – sem comprometer as gerações futuras.
Recentemente foi aprovada e já regulamentada a lei que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e, como primeira medida, está a criação do Comitê Interministerial da PNRS, que tem como finalidade apoiar a estruturação e implementação da legislação, por meio da articulação dos órgãos e entidades governamentais, o que possibilitará o cumprimento das determinações e metas estabelecidas pela PNRS.
Os setores responsáveis pelas empresas que fabricam eletroeletrônicos e eletrodomésticos preveem expansão nas vendas para este ano. A expectativa desse crescimento deve-se aos avanços tecnológicos e ao aumento do poder aquisitivo das classes C e D que pressionarão a demanda por aparelhos televisores e da chamada linha branca (geladeiras, fogões e lavadoras) além de pequenos eletrodomésticos.
São produtos que já vêm para o mercado proporcionando maior eficiência energética, porém o ganho com o crescimento nas vendas poderá ficar enfraquecido caso não haja uma política bem definida para desativar ou dar um destino para os equipamentos antigos que serão substituídos pelos novos.

Fala-se muito sobre responsabilidade compartilhada porém ainda não está bem definido como e de que forma deverá ser composta essa cumplicidade entre consumidor, poder público e as empresas. De que forma os consumidores farão para descartar o lixo doméstico, principalmente os eletroeletrônicos, além dos aparelhos adquiridos no mercado paralelo ou de fabricantes que já estão inoperantes.

O diálogo entre governo, comércio, indústria e população é importante e fundamental para que a logística reversa aconteça. É necessário juntar esforços para que seja despertado em todos os setores – indústria, comércio, governos e na população – o conceito de responsabilidade social compartilhada para que, de fato, a sustentabilidade aconteça na prática.

Fonte : Agência Amazônia de Notícias _REINALDO GOMES /

/jornalista especializado em economia, gestão ambiental e sustentabilidade


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