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Foto aérea registra aglomeração com 5 mil morsas no Alasca

Derretimento do gelo força migração de animais marinhos para terra.
Fenômeno pode causar mortes de exemplares, diz agência norte-americana.

magem divulgada nesta sexta-feira (19) de um aglomerado de morsas na costa do Alasca. Derretimento do gelo em regiões com água rasa tem fomentado a migração destes animais marinhos para ambientes terrestres (Foto: AP

Grandes rebanhos de morsas começaram a se reunir na costa do Alasca, deixando de lado o gelo do mar rumo à areia. Na última quarta-feira, o Laboratório Nacional de Mamíferos Marinhos, dos Estados Unidos, fez uma foto aérea na região do Mar Chukchi, na praia de Point Lay, de um rebanho com aproximadamente 5 mil morsas. A imagem foi divulgada nesta sexta-feira (19).

O fenômeno de migração desses animais marinhos para a terra passou a ocorrer com mais frequência depois que o gelo marinho das regiões costeiras, encontrado sobre águas rasas, passou a derreter mais rapidamente e rumar para regiões da Bacia do Ártico com profundidade maior (acima de 3 mil metros). Cientistas afirmam que o fato é reflexo do aquecimento global.

As morsas podem mergulhar até 600 metros de profundidade em busca de alimentos. Entretanto, as plataformas continentais de gelo ficam em regiões com profundidade de 10 mil pés ou mais.

Segundo Bruce Woods, porta-voz do Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos Estados Unidos, o aglomerado de animais oferece risco de vida aos espécimes.  Em 2009, quando este fenômeno foi registrado pela segunda vez (a primeira vez ocorreu em 2007), mais de 130 morsas morreram esmagadas em um distúrbio que pode ter sido causado por ursos polares, caçadores humanos ou mesmo devido ao sobrevoo de uma aeronave na região.

Morsas podem mergulhar até 600 metros de profundidade, mas com o derretimento do gelo, as plataformas glaciais tem rumado para áreas com profundidade de 3 mil metros na Bacia do Ártico (Foto: Reuters)

Fonte : Globo Natureza, em São Paulo


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