As fotos deste ensaio são da Kátia Mello. Mais do trabalho da Kátia, sobre outros temas também podem ser acessados no Flickr dela.
Nas principais cidades da Europa, em meio às discussões sobre aquecimento global, poluição e na busca por modos de vida mais sustentáveis e socialmente justos, as bicicletas já conquistaram amplo espaço e são respeitadas como meio de transporte. Consideradas alternativa barata, saudável e ecológica, elas foram abraçadas por boa parte da população. Se no Brasil ainda é bonito e bacana ter carros enormes e velozes, em boa parte dos países desenvolvidos adquirir um veículo pesado com alto consumo de combustível não só é um mau negócio como também tende a ser visto como uma escolha egoísta, sem sentido e até cafona.
Os ciclistas recebem apoio do poder público, com a construção de redes cicloviárias e o estímulo à cultura de compartilhamento. A diminuição do limite de velocidade nas ruas e a priorização radical do respeito ao pedestre estão entre as medidas que facilitam a vida de quem pedala. Redes amplas, eficientes e baratas de transporte público tornam ainda mais sentido a opção de manter e se deslocar em um carro. As cidades são formatadas para pedestres e ciclistas, para pessoas. O cuidado com a vida é regra, não exceção no trânsito das principais capitais do Velho Mundo.
É comum não só ver centenas delas amarradas ao lado de cada estação de transporte coletivo, em uma prova de como pode ser eficiente o planejamento de transportes envolvendo diferentes modais, como também espalhadas em postes e calçadas.
Elas enfeitam as ruas e chamam a atenção de quem passa.
O Eco
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